quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tic Tac...

A cada minuto que se passa meus anseios e desejos começam a me perturbar pois o relógio não para de fazer barulho na sala me avisando de que meu tempo esta acabando, de que o estou desperdiçando parado, olhando pela janela a rua e os carros que passam junto ao tempo, que passa atrás de mim.
Tic tac, Tic Tac, nunca imaginei que esse barulho fosse me incomodar tanto, pois muito já fiz, mas ao mesmo tempo percebo que não fiz nada e as cobranças estão surgindo, as dúvidas e as indecisões ainda me envolvem como todo mar que circunda uma ilha. Sim me sinto em uma ilha cercado por indecisões, certos e errados e quando paro para pensar sobre; o tempo é que não para para me dar esse tempo, assim as expressões no rosto logo estão surgindo e o cabelo grisalho logo esta tomando conta de um rosto que já foi novo e que parou para tentar sair dessa ilha sem um barco ou uma canoa se quer.
Cada vez que penso que construí uma pequena balsa que seja, esse mar se agita e a quebra me trazendo de volta a ilha porém a unica coisa que não se quebra é o Tic Tac, Tic Tac me envelhecendo e mostrando que uma vida inteira se passou e o muito que fiz na verdade não foi nada.